terça-feira, 2 de abril de 2013

A Independência de uma Mulher



Se tiver de apontar os motivos pelos quais comprei este livro, diria que terá sido pelo nome da autora. Desconhecendo por completo a sua obra e não tendo desculpa para o facto, uma vez que o seu livro mais conhecido - Pássaros Feridos - faz parte da pilha sem fim lá de casa de livros a ler, pareceu-me uma boa oportunidade para conhecer o estilo desta brilhante escritora, dizem.
Depois, porque asseguravam tratar-se de «um livro de aventuras e romance, em que uma mulher forte e independente deixa a sua marca no mundo» - o tipo que favorece a protagonista e que prende desde logo a minha atenção.
E assim permaneceu na dúvida este livro, à espera...


Depois de ler Orgulho e Preconceito, motivada por algo que não se explica, resolvi retirar este livro do seu coma literário e, depois de ler novamente a sinopse, cheguei à conclusão que o timing não podia ser mais perfeito!
Não vou acrescentar uma vírgula à mesma ou estarei a desvendar uma história que merece ser lida e descoberta:


«Toda a gente conhece a história de Elizabeth Bennet, que se casou com Mr. Darcy em Orgulho e Preconceito. Mas o que aconteceu a Mary, a sua irmã?
Todas as irmãs de Mary conquistaram o seu destino: Jane tem um casamento feliz e uma grande família; Lizzie e Mr. Darcy ganharam uma extraordinária reputação social; Lydia conquistou uma reputação bem diferente; e Kitty é requisitada pelos salões mais luxuosos de Londres. Mary, por outro lado, é uma mulher transformada, agora independente de obrigações familiares. Decide escrever um livro onde põe a nu os males do seu país e o drama dos pobres. Mas as suas viagens de pesquisa irão colocar em risco a sua própria vida - e acabarão por lançá-la nos braços do homem que a inspirou.»


E visto que vou finalmente despedir-me de todos estes personagens, não posso fazê-lo sem antes confessar o meu fascínio por Mr. Darcy. Se tivesse de apontar um personagem literário inspirador, esta seria, sem dúvida, a minha escolha.
A sua transformação ao longo de Orgulho e Preconceito e depois em A Independência de uma Mulher é gritante, faz-nos acreditar que não há impossíveis para o poder redentor do amor e, tomados pela sua mão, esquecemos junto com ele as marcas do passado e abrimos um novo capítulo em mais uma história cujo fim pode ser aquilo que quisermos.

Só precisamos seguir o exemplo de Colleen McCullough e dar largas à imaginação!

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